Todo estudante já deve ter se feito essa mesma pergunta: por que sinto sono quando estudo? Parece inevitável, é sentar na cadeira para estudar que já começa a bater o sono. Não tem café que baste e para matérias exatas, como a Matemática por exemplo, é preciso ter concentração e estar com toda energia para os desafios do estudo.
Durante os estudos, o cérebro usa uma enzima chamada ATP (trifosfato de adenosina) para se manter acordado e o seu corpo em funcionamento. Porém, quando se está estudando, a ATP é convertida em uma outra enzima chamada ADP (adenosina bifosfato), essa conversão faz com que a atividade cerebral fique mais lenta, o que faz com que se sinta sono. Esse é um motivo físico para a sonolência durante os estudos.
A vontade nessa hora é cair na cama e fechar os olhos, não é mesmo? Sem mencionar o festival de bocejos a cada 10 segundos. Mas já parou para pensar porque isso acontece? Existem algumas causas comuns para o sono durante os estudos. Veja 10 motivos e 10 antídotos que dizem o porquê sinto sono quando estudo:
A falta de motivação pode ser o seu problema.
O motivo pelo qual você estuda está claro para você? O seu nível de motivação é fundamental para conseguir se manter concentrado enquanto estuda. É muito importante que a relação entre o seu objetivo de vida e o seu estudo esteja de acordo e caminhando juntos.
Você já se fez perguntas como: onde posso chegar com esta atividade? O que eu perco se não estudo? O que ganho se não estudo? Se você não se sente motivado para estudar ou não tem um real interesse, uma resposta natural do seu cérebro é resistir. E uma das diversas formas de você resistir ao estudo é ter sono, tal como procrastinar, distrair-se, etc.
É muito importante que você se direcione sempre a lembrar do motivo por trás do seu estudo, no seu objetivo final, seja ele ir bem em uma prova ou passar em um concurso. Dessa forma, você consegue aumentar o seu nível de motivação, manter o seu foco e voltar a se concentrar quando o seu cérebro começar a fazer seus olhos se fecharem.
Faça uma análise do seu dia e do seu nível de cansaço, dormir mal afeta a atenção. O maior erro que você pode cometer é não dormir na noite anterior a uma prova importante. Segundo a neurologista Andrea Bacelar, isso se chama privação voluntária do sono.
Segundo uma reportagem do Bem Estar, no portal do G1, uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos EUA, aponta que deixar de dormir algumas horas à noite para estudar um pouco mais piora o desempenho do aluno no dia seguinte. Esse é um comportamento comum principalmente nos últimos anos do ensino médio, que antecedem o vestibular.
Quem não dorme adequadamente pode apresentar sonolência diurna, irritabilidade, estresse, fadiga e dificuldade para se concentrar ou assimilar novas informações. Segundo pesquisadores da Universidade de Lubeck, na Alemanha, isso ocorre porque durante o sono acontece a síntese de proteínas responsáveis pelas conexões neurais que aprimoram habilidades como memória e aprendizado.
Quem dorme mal, geralmente, sofre para se lembrar de eventos rotineiros do dia anterior ou conteúdos estudados. Isso porque, durante o sono, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas ao longo do dia, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos. Logo, se você passou a noite estudando, vendo série ou fazendo Stories, não vai estar com toda a sua energia no dia seguinte.
Cada pessoa tem um tempo para descansar durante o sono, mas em geral, é recomendado que se durma de 8h à 10 horas a cada 24 horas. Você só vai conseguir memorizar as informações que estudou quando atingir aquele sono mais profundo, chamado de REM. Nosso bem-estar físico e emocional depende dessas horas de sono.
Outro ponto importante: o ambiente onde dormimos precisa estar o mais escuro possível. Seis horas de sono em um quarto totalmente escuro são muito mais restauradoras do que as mesmas seis horas de descanso em um local claro. Invista em cortinas ou, se não for possível, pelo menos em uma máscara que cubra os olhos.
Evite agitação pouco antes da hora de dormir. Há quem não tolere bem bebidas energéticas, como café, algumas horas antes de se deitar. Avalie se esse é o seu caso e procure observar como o seu corpo se comporta nas diferentes condições possíveis. Otimize ao máximo o tempo que você dispõe para o sono levando-o muito a sério.
Dormir o suficiente é importantíssimo para conseguir manter sua atenção nos estudos e não se perguntar toda vez o porquê sinto sono quando estudo. O sucesso acadêmico depende, portanto, de estratégias que evitem comprometer o sono, como manter um horário consistente de estudo durante o dia, usar o período escolar da forma mais eficiente possível e diminuir o tempo gasto com outras atividades menos essenciais. Dessa forma você não vai precisar se perguntar “por que sinto sono quando estudo“.
Você dorme o suficiente, mas acorda cansado? Pode ser um distúrbio do sono. Os distúrbios do sono são perturbações que afetam a capacidade para adormecer, dormir de forma contínua ou permanecer acordado ou são comportamentos anormais durante o sono, como o sonambulismo.
O sono pode ser perturbado por muitos fatores, incluindo horários de dormir irregulares, certas atividades realizadas antes de dormir, o estresse, a dieta, as doenças e os medicamentos. Dificuldades respiratórias também podem atrapalhar a qualidade do sono. Os sintomas mais comuns dos distúrbios do sono são insônia e sonolência excessiva durante o dia.
Biologicamente, dentre outros fatores, sentimos sono, pois, ao longo do dia, nosso corpo acumula uma substância chamada adenosina. Em outras palavras, quanto mais adenosina, mais sono. Assim, um dos fatores de uma pessoa tentar dormir às 22h e não conseguir, pode ser porque não há adenosina o suficiente em seu sistema neurológico. Essa é uma das razões pelas quais você se pergunta “porque sinto sono quando estudo“.
Se você suspeita sofrer de algum desses distúrbios, procure um médico especialista em sono. Uma descrição detalhada do problema, por vezes, com a informação de um registro de sono, geralmente indica o diagnóstico, mas, algumas vezes, é necessário o teste num laboratório do sono. Dormir bem e o suficiente é importantíssimo para manter o foco na hora dos estudos.
Um outro ponto é saber se você é uma pessoa matutina ou vespertina, ou seja, se você sente que tem mais energia durante o dia ou durante a noite. Se você sente muito sono quando senta para estudar, pode ser que esteja escolhendo o período errado do dia.
Segundo os neurologistas, existem pessoas matutinas e vespertinas. Enquanto as primeiras estudam, trabalham, fazem exercícios, se sentem mais criativas e motivadas na primeira metade do dia, as outras preferem fazer tudo isso durante o final da tarde e o início da noite, dormindo por mais tempo durante a manhã.
A diferença no ritmo das pessoas pode ser explicada pelo funcionamento do relógio biológico de cada um que é influenciado por fatores como meio-ambiente, claridade, estilo de vida, personalidade e genética. O cronobiologista da Universidade de São Paulo (USP), Mario Pedrazolli, afirma “O sistema é sincronizado principalmente pelo claro/escuro ambiental gerado pelo movimento da terra em torno de si mesma e em torno do sol, mas alguns pesquisadores também defendem a ideia de que a alimentação, a luz artificial e o contexto social também fornecem pistas temporais para o relógio”.
A idade também tem um papel importante. Segundo Pedrazolli, ao longo do desenvolvimento humano estas tendências se modificam: crianças tendem a ser matutinas, adolescentes vespertinos, adultos jovens menos vespertinos que adolescentes e idosos matutinos extremos.
Descobrir em qual dos dois horários você se encaixa não é tão difícil: é só reparar em quais momentos do dia você é mais produtivo! Tem um exercício, divulgado pelo IG, que pode te ajudar com isso. Você vai precisar de uma caixa de palitos de fósforo e um relógio ou cronômetro:
Abra a caixa de fósforos e, com a mão que tiver mais habilidade, vire-a, esparramando todos os fósforos em uma superfície. Cronometre o tempo que você levará para colocar todos os palitos de volta à caixa (eles devem estar com a cabeça para o mesmo lado) usando apenas o polegar e o indicador. Assim que colocar o último palito, pare de contar o tempo, anote seu resultado junto com o horário em que o exercício foi realizado. Repita a brincadeira a cada três ou quatro horas durante cinco dias. Com os resultados será possível perceber qual horário você tem um melhor rendimento.
Onde você está estudando? Nosso meio precisa ser condizente com o nosso objetivo. Estudar deitado na cama ou no sofá, ou em um quarto com pouca iluminação, é a receita certa para ficar com sono, sobretudo se você já não costuma dormir tanto quanto gostaria. Sei que nem todos têm condições de montar um ambiente exclusivo para os estudos, mas destinar a eles o mesmo espaço reservado ao descanso é algo a ser evitado a todo custo.
A melatonina, assim como a adenosina, também funciona como reguladora do sono. Entretanto, sua produção é estimulada quando o ambiente tem pouca luminosidade. Justamente por isso que normalmente preferimos dormir à noite. O contrário, claro, também é verdade. Permanecer num ambiente com muita luz tem como consequência uma diminuição da produção de melatonina.
Diversas pesquisas já revelaram que pessoas que leem no tablet antes de dormir apresentam mais dificuldades para adormecer. Outro exemplo muito interessante: é muito mais tranquilo passar horas e horas na internet ou assistindo TV até de madrugada do que ler um livro as 4h da manhã. Mais um exemplo? Caso uma palestra tenha ocorrido com apresentação de slide, que torna o ambiente levemente escuro, é provável que tenha te dado vontade de dormir durante o evento. Tudo isso é causado pela melatonina.
Estude na sala, na cozinha, em uma biblioteca pública, mas não no seu quarto de dormir. Se nenhuma dessas opções for viável, invista pelo menos em uma boa iluminação do quarto e sempre estude com a cama feita e o quarto organizado, o que sinaliza ao seu subconsciente que não é hora de dormir. Um ambiente de estudo mal iluminado pode se tornar um problema para se manter acordado enquanto estuda.
Quanto mais claro for o lugar que você está estudando, menor a chance de você cair no sono. Quando há luz, as retinas levam um estímulo até o cérebro, que entende que é dia e, por isso, devemos nos manter acordados e atentos. É sempre importante ter uma luminária no local onde for estudar, além de uma iluminação geral boa. Isso te ajuda a não se perguntar “porque sinto sono quando estudo” e, principalmente, ajuda na hora da leitura.
Enquanto a pergunta fica martelando em sua cabeça, “por que sinto sono quando estudo?” é comum se distrair com qualquer coisa, principalmente com o celular. É comum se sentir tentado a pegar ele a todo momento.
Tudo vira motivo para distração, seja um programa de tevê, só mais um episódio da sua série favorita, um buraco na parede ou a moto passando na rua. Se tiver mais pessoas na sua casa, qualquer conversa pode te tirar do foco.
Deixe o celular em outro cômodo e combine consigo mesmo a meta de pegá-lo apenas uma vez a cada hora ou como for mais conveniente para você. Dificultar o acesso a fatores de distração fortes como a programação da tevê a cabo, por exemplo, é uma das chaves para afastar a preguiça. Faça a experiência: retire a televisão da sala de estudo ou cancele o pacote de tevê, assim você naturalmente cederá menos à tentação de não estudar.
Outra coisa, conte para todos da casa que você estará estudando e que não pode ser interrompido, a não ser em caso de emergência. Comunique aos amigos seu horário de estudo e diga a eles que não vai atender o celular nem responder mensagens nesse horário. Lembre-se: comunicação sempre é importante! Algumas pessoas precisam de medidas radicais como essas, outras não. Cabe a você fazer sua autoavaliação e tomar as atitudes necessárias para evitar distrações enquanto estuda.
Agora, caso o seu local de estudo seja inevitavelmente barulhento, existe uma técnica que pode te ajudar, ela se chama “a técnica da aranha”. Se alguém tocar a teia da aranha com alguma coisa que vibra, ela vai olhar, procurando a causa da vibração. Se a vibração parar e continuar várias vezes, vai chegar o momento em que a aranha não vai mais se importar, porque saberá que não há inseto na teia. Você também pode treinar sua mente para não se importar com sons externos, como pessoas conversando, uma porta batendo ou alguém tossindo. Com um pouco de treinamento, você será capaz de manter o foco no estudo e ignorar sons ou movimentos secundários.
Uma outra ajuda é trabalhar com recompensas, por exemplo, se você é viciado em séries da Netflix e se sente tentado a não estudar para se distrair com elas, lide com isso como um incentivo a si próprio. Sempre que cumprir o cronograma, você pode se premiar com uma hora do seu programa favorito. Você vai curtir muito mais o momento sabendo que fez por merecer.
Se você só estuda de maneira passiva, isto é, passando horas tentando ler páginas e mais páginas de conteúdo, sem nunca desenvolver qualquer estratégia e buscar ser mais eficiente, você terá sono. Nem todo mundo tem o perfil para ler por longas horas com alta concentração. Na verdade, a maioria das pessoas precisa estudar de maneira mais ativa, seja tomando notas, fazendo pequenos resumos ou lendo em voz alta.
Existem três tipos de pessoas, as visuais, auditivas e cinestésicas, e isso implica na hora de aprender. As pessoas do tipo visual têm nas imagens um grande elemento para fixação do aprendizado. Ter a sua frente gráficos, fórmulas, diagramas e textos facilita tudo para ela. Já os auditivos registram melhor os conteúdos quando estão em formato de áudio. Por fim, o cinestésico é alguém que utiliza muito o tato para estudar, focando sempre em situações práticas. Se mover e tocar, montar e desmontar coisas estimula o seu aprendizado.
Em uma reportagem do jornal O Globo, a psicopedagoga Mônica Pessanha aconselha, “A maioria das pessoas tira proveito da combinação dos três estilos, mas o ideal é focar em apenas um deles, estimulando habilidades específicas. Uma dica é testar, treinar e praticar as três formas e anotar os resultados obtidos em cada uma delas. Na internet, o aluno consegue encontrar alguns testes que ajudam a identificar qual método combina mais com o perfil deles.”
Sempre que finalizar um tópico importante, experimente explicar o que você acabou de aprender com suas próprias palavras. Pode explicar em voz alta ou escrever num papel. Pode até gravar para escutar depois como forma de resumo, isso te ajuda na memorização, tanto na hora que você fala, quanto na hora que escuta.
Uma coisa que ajuda é estudar com ordem de prioridade. Qualquer um teria sono só de se imaginar estudando todo o edital. Nosso cérebro fica mais atento quando sabe que vai utilizar o conhecimento que está adquirindo. Então priorize os conteúdos a estudar, focando naquilo que realmente tem grandes chances de cair na prova. É importante também não estudar uma única matéria ao longo de todo o dia, estude por blocos, revezando as matérias que considera importante. Assim você evita se perguntar “porque sinto sono quando estudo“.
A postura que você assume quando estuda, também ajuda muito a se manter concentrado. Estudar com o rosto apoiado na mesa dá sono. Estudar deitado sobre a escrivaninha dá sono. Estudar com a postura desconjuntada reduz a circulação sanguínea e, por consequência, dá sono. Não menospreze a importância de uma boa postura para atividades que exigem concentração.
Não fique só tentando decorar ou ler milhares de páginas. Realmente use seu tempo de estudos com foco no seu aprendizado. Mas tire um tempo para descobrir a forma e os materiais com os quais você sente que mais aprende. Tenha seu computador, livros, apostilas, canetas, lápis, marca-texto, papel para anotações, e tudo o mais que precisa para estudar em mãos antes de começar. Assim, você não tem desculpa para levantar para procurar alguma coisa que esqueceu e se distrair no caminho.
Você pode experimentar escutar música durante um estudo de uma matéria que você acha entediante. A música pode te manter mais animado para estudar. Prefira músicas sem letra e que você já tenha alguma familiaridade. Ou, coloque uma playlist de música clássica, ponha seu fone de ouvido e deixe-se entrar no estado de foco. Se você achar que música atrapalha mais que ajuda, pode experimentar escutar ruídos ou som de chuva, que é mais estático. No Youtube é possível encontrar muitos sons que ajudam na concentração.
E uma dica válida: não adianta, o cérebro não funciona direito nem retém informações de modo adequado quando você está cansado. O material está na sua frente, mas a única coisa que você vê é a sua cama te chamando. Então, tente descansar bem antes de começar.
Não ter uma rotina definida de estudos pode te atrapalhar bastante na hora de estudar e te fazer se perguntar “por que sinto sono quando estudo?” Uma rotina regrada e regular ajuda a melhorar a qualidade do sono e a reduzir o cansaço durante o dia.
Procure ir dormir à noite e se levantar no dia seguinte sempre por volta dos mesmos horários. Não fuja muito do padrão nem mesmo nos fins de semana. Pode ser difícil no início, mas o corpo humano tem uma incrível capacidade de adaptação. Defina regras rigorosas a respeito de seus horários e só as quebre em situações extremas ou de força maior.
Crie uma rotina de pausas táticas ao longo do dia de estudo. É preferível ter mais intervalos e estudar com produtividade a não ter intervalo algum e estudar de maneira preguiçosa. Quem estuda cansado em pouco tempo esquece a maior parte do que estudou.
Para que sua rotina de estudos não fique entediante, você pode começar a estudar através dos blocos sugeridos pela técnica Pomodoro. Estude, em geral, em blocos de 25 minutos de concentração por 5 minutos de pausa através de um cronômetro. Assim, você se força a cumprir uma parte dos seus estudos em menos tempo.
Se você utilizar a técnica Pomodoro, vai perceber que vai ter pausas frequentes. Utilize de verdade essas pausas! Levante-se, mexa-se, alongue-se, vá conversar com alguém na sua casa, ande, dê uma olhada na janela. Fazer isso durante o tempo de estudo vai fazer com que você fique mais atento e perca o sono constante.
Se você estuda longas horas, é importante mudar de estratégia de estudos durante o dia. Faça um cronograma de estudos que considere no mínimo 4 horas de estudo semanais por matéria. E então separe essas matérias de uma forma que você consiga ver mais que uma matéria por dia, dependendo da sua quantidade de horas diárias.
Lutar contra o sono não é a solução. Se você está muito cansado, mas precisa estudar, experimente tirar uma soneca de 30 a 40 minutos. Esse tempo não é suficiente para o corpo entrar em sono profundo (REM), o que faz com que o despertar seja mais fácil. Isso te ajuda a ter mais facilidade em levantar, ficar mais atento, e o cérebro vai estar pronto para voltar a reter informações. Só não se esqueça de colocar o despertador.
Ajuste o alarme do celular ou use um aplicativo de timer ou contagem regressiva para te avisar a hora de parar. Faça intervalos para tomar água, ir ao banheiro, fazer alguns alongamentos e descansar a vista olhando para o horizonte. Depois de uma hora seguida de estudo, sua concentração vai cair. Dê tempo ao cérebro para recarregar as energias!
É normal o sono aparecer depois de um almoço pesado, por exemplo. Quem precisa estudar no início da tarde, pode achar difícil passar pela transição de almoço para estudos com facilidade. Isso porque a alimentação pesada faz com que o corpo precise de um tempo de foco na digestão e metabolização.
Se você não tinha o hábito de estudar por muitas horas seguidas, é provável que a forma como o seu corpo gasta energia tenha mudado depois que você entrou no projeto de passar horas estudando. Talvez seja necessário rever a base de sua dieta.
Outro ponto muito importante é a hidratação. Você sabia que cerca de 85% do seu cérebro, 60% do seu corpo e 75% dos seus músculos são compostos por água? E que o maior problema de fadiga durante o dia é por causa de desidratação?
Evite refeições pesadas antes do horário de estudos. Não dá pra encarar aquela feijoada no almoço e depois ter a doce ilusão de que seu estudo vai render. Você tem de se sentir fisicamente confortável para ter concentração. Então, faça uma refeição mais leve e deixe as comidas pesadas para quando sair com os amigos.
São recomendáveis refeições ricas em fibras e gordura de qualidade e pobres em carboidratos refinados, especialmente no almoço, depois do qual muita gente costuma sentir sono. Evite frituras e opte por grelhados e assados. Se possível, consulte um nutricionista para montar um cardápio personalizado.
Água é essencial para ter mais energia e melhorar seu humor. Beba água durante todo o dia. Melhor que exagerar em sucos e outras bebidas repletas de açúcar.
Da mesma forma que o cérebro precisa de água para ter mais energia, ele precisa de comida. É sempre bom fazer um pequeno lanche entre uma refeição e outra para que você tenha mais energia para estudar e evitar ficar com sono. Chips de batata doce pode cair bem.
A ciência já demonstrou que a prática de atividades físicas reduz a fadiga e ajuda a deixar mais disposto ao longo do dia, além, é claro, de aumentar a qualidade de vida, melhorar a aparência, entre tantos outros benefícios. O recomendado é praticar exercícios aeróbicos pelo menos três vezes por semana. Os exercícios físicos, principalmente os aeróbicos, liberam substâncias que melhoram a sensação de bem-estar, diminuem o estresse, auxiliam no controle da ansiedade antes das provas e melhoraram a qualidade do sono.
O primeiro grande benefício da prática regular de atividades físicas é, sem dúvida, a manutenção da saúde. Porém, para o caso específico de um estudante os benefícios vão além. Os exercícios aumentam a capacidade de memória, melhoram a concentração e preparam o corpo para a maratona de longas provas. Ou seja, as horas sentadas na cadeira estudando e respondendo perguntas se tornam mais eficientes. Outro benefício essencial para um estudante é a melhora do bem-estar.
Pesquisas recentes feitas por neurocientistas da Universidade de Illinois (EUA) apontaram que alunos que se saem bem nos exercícios físicos também apresentam um melhor desempenho nas atividades escolares. Além disso, crianças e adolescentes que praticam esportes com frequência apresentam uma performance escolar 20% superior à de alunos sedentários. Isso acontece porque quando a pessoa se exercita a produção de sinapses neuronais aumenta. A prática de exercícios tem o poder de desenvolver células cerebrais, criando novas conexões interneurais e mantendo a mente sempre jovem e ativa.
Além disso, o momento do exercício físico também pode ser utilizado para exercitar a memorização de conceitos. Muitos estudantes costumam utilizar o tempo de caminhada ou natação para tentar “lembrar de cabeça” fórmulas importantes, nomes das aulas de biologia ou qualquer outro conceito que necessite ser decorado. Este exercício mental auxilia significativamente na memorização, pois exercita o cérebro e ajuda a criar novas conexões entre conceitos e ambientes. Um exemplo, o estudante correlaciona determinada fórmula matemática com certo trecho da pista de caminhada, o que facilitará significativamente na hora das provas.
Experimente utilizar as pausas da sua rotina de estudos e intercalar os períodos entre os livros com uma caminhada, uma ida até a academia ou a prática de um esporte. O estudo é uma atividade monótona e calma, já o exercício ajuda a dar aquela acordada básica no cérebro.
Depois de ler todas essas dicas, você já está apto para elaborar uma rotina de estudos que vai te ajudar a alcançar todos os seus objetivos. Se você tem dificuldade na hora de estudar exatas, clique aqui e se cadastre em um módulo GRATUITO de Matemática que vai te ajudar com várias questões da PCDF.
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